A homenagem feita por Jair Bolsonaro (PSC-RJ) ao coronel Brilhante Ustra durante votação sobre o impeachment de Dilma Rousseff na Câmara rendeu notas de repúdio e pedidos de cassação ao deputado, mas também popularidade ao primeiro militar reconhecido pela Justiça brasileira como torturador.
No Facebook, a principal página relacionada ao chefe do DOI-Codi, órgão responsável pela repressão a opositores da ditadura, ganhou quase 3 mil curtidas nas últimas 72 horas – um crescimento de 3.323,2% no ritmo médio de novos seguidores, segundo a rede social.
Já o total de curtidas da página cresceu, até o fechamento da reportagem, ao redor de 20%.
A página reunia, até o fechamento desta reportagem, 17 mil fãs. Antes do discurso de Jair Bolsonaro, o número de seguidores se mantinha estável. Pelo menos quatro páginas na rede social foram criadas para homenagear o torturador.
Entre 1970 e 1974, sob o comando do coronel no DOI-Codi, ao menos 50 pessoas foram assassinadas ou desapareceram. Outras 500 foram torturadas, segundo a Comissão Nacional da Verdade.
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