Meu coração mórbido
Nesse país fúnebre
Nada de gentileza
Nada de nobre
Maldizeres
Malfazeres
Nefando a beleza
Com plenos poderes
E planos que a vergonha cobre
Segue ciciando
Cicerone de torturador
Papa-filhos
De imaturidade satírica e satânica
Horda virulenta
Neurose somativa de política promíscua
Te desconjuro em língua xamânica
Que essa dor meu amor não aguenta
TORTURA NUNCA MAIS
Capitães do mato nunca mais
Nunca mais ajoelhar em milhos
Não arrancarão de ninguém
Sequer fios de cabelo ou cílios
Não será mais "tanto faz se for pela paz"
Somos o não
Somos o empecilho.