crise do coronavírus

Gravataí retoma aulas presenciais – não obrigatórias – na rede municipal a partir de terça-feira, dia 4

Gravataí usa semana para preparar escolas para cumprir decreto estadual que abrange a educação infantil e os dois primeiros anos do ensino fundamental

A Prefeitura de Gravataí anunciou nesta quarta-feira que as aulas na rede municipal de ensino, para a educação infantil e os dois primeiros anos do ensino fundamental, serão retomadas, na forma presencial, a partir de terça-feira, 4/5. Para as demais séries, que não a educação infantil e 1º e 2º do ensino fundamental, a retomada ocorrerá, em dias diferentes, em datas ainda a serem definidas.

As medidas atendem às determinações do Decreto Estadual 55.856, publicado na terça-feira, 27: “Uma vez que as regiões deverão aplicar os protocolos de bandeira vermelha, fica permitida a retomada do ensino presencial em todos os níveis. Estão permitidas, também, aulas de cursos de ensino profissionalizante, de idiomas, de arte e cultura e de música. Aulas de esporte, dança e artes cênicas precisam seguir as regras das atividades de ensino e os protocolos de serviços de educação física e/ou clubes sociais, esportivos e similares”.

O prefeito Luiz Zaffalon lembrou que estudos mostram o prejuízo global que as crianças sofrem, por estar fora da sala de aula.

– Crianças que não conseguem acompanhar a alfabetização e que, não possuem maturidade para aulas on-line extensas, estão tendo seu futuro prejudicado, por estar, há mais de um ano, fora da sala de aula e, sem conviver entre si – disse ele, comentando, também, o aumento dos casos de depressão infantil registrado nos últimos meses.

Zaffa destacou, também, a precariedade do cuidado que muitas crianças estão sendo submetidas.

– Tendo que ir trabalhar e, sem ter as escolas abertas, os pais acabam buscando alternativas, muitas vezes, mais insalubres, para as crianças, onde, em uma casa, 10, 15 crianças ficam aglomeradas.

Sobre a situação dos professores e profissionais da educação como um todo, o prefeito afirmou se solidarizar e reafirmou a sua posição de ter essa classe profissional vacinada com urgência e prioridade.

– Já nos articulamos, por meio da Granpal (Consórcio dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre), e estamos lutando pela vacina, porém, neste momento, pedimos a empatia dos professores, já que tantas profissões também estão se expondo, por terem atividades cruciais para a sociedade – lembrou.

Conforme a Secretaria Municipal de Educação (Smed), o retorno não é obrigatório e deverá ser definido por pais e responsáveis pelos estudantes. Quem optar pelas atividades remotas, deve seguir a programação definida pelas escolas.

– A Prefeitura alerta para que as famílias fiquem atentas aos comunicados das unidades de ensino – observou a secretária de Educação do município, Sonia Oliveira.

A secretária ressaltou que as escolas estão adaptadas com plano de contingência aprovado pelo Centro de Operações de Emergência em Educação (COE). Ela também frisou o comprometimento do município em garantir um ambiente seguro para os alunos, respeitando os protocolos de higienização e distanciamento.

– A comunicação com as famílias será feita pelas escolas exatamente como já ocorre hoje, por meio de grupos de whatsApp, redes sociais e outros – informou.

 

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