Tens tua arma à mão?
Tens tua cobiça emaranhada com tua preguiça
De amar teu irmão?
Siga-me
Corteja-me
Declara-me
Tua frustração
Antes que percebam o alarme
Deita-os ao chão
Como nos filmes que viste
Dispara
Prepara o que tens de pior
Para dar-me
Sangue é propriedade
Sangue é linguagem
Sangue é paranoia
Sangue é publicidade
Meu bom presidente
Entendi teu recado
Entendi claramente
Aparentemente
O amor é um brinquedo danificado
Perverterei a camaradagem
Como faz toda tua linhagem
Por que
Sangue é vantagem
Tudo está relacionado
Toda essa cabotinagem
Que nos pôs à margem
Empatia é desvantagem
Me acarinha
Me ouve em teu ouvido
Mortificando teu ego em crueldade dissolvido
Faz-sou tua arminha
Agrada-me como todos fazem
Estraçalha-te
Está tudo resolvido
Com um estampido.
Eis a vulgar e violenta passagem.