Crise no transporte

CANOAS | Prefeitura vai comprar mais R$ 600 mil em passagens da Sogal, mas impõe cisão com a Vicasa

Audiência remota serviu para que novas exigências à empresa fossem acordadas, incluindo a separação com a Vicasa. Foto: Divulgação

Audiência na Justiça do Trabalho foi marcada por novo socorro à empresa e por necessidade de cisão nas operações com a Vicasa

A audiência na Justiça do Trabalho no início da tarde desta quinta-feira, 6, sobre a crise na Sogal terminou com um novo acordo de socorro à empresa, mas desta vez com novas exigências. O governo se comprometeu a comprar mais R$ 600 mil em vales-transporte e a empresa garantiu que vai por em dia até 1º de junho todas as pendências que tem com seus funcionários.

A outra parte envolvida no acordo, o Sindicato dos Rodoviários, também deverá conter qualquer movimento de paralização dos serviços até a conclusão dos trabalhos da Junta Governativa que acompanha a gestão na empresa. Junta, aliás, que chegou a conclusões que também fazem parte deste novo acordo para manter o serviço de transporte funcionando.

 

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Uma das conclusões é a de que não há separação clara entre os custos operacionais da Sogal e da Vicasa, empresa que pertence ao mesmo grupo familiar e ocupa, inclusive, a mesma garagem na Avenida Armando Fajardo, mas opera no transporte intermunicipal. A oficina da Sogal, por exemplo, concerta e paga por peças para veículos da Vicasa, mas banca o custo sozinha. Há indicações de que o mesmo ocorra com a compra de diesel, o que acaba onerando o sistema de transporte municipal com a operação intermunicipal.

Os representantes da empresa pediram um prazo de 60 dias para separar as duas operações e foram atendidos pela Justiça. Já os repasses para compra de passagem serão feitos em duas parcelas: uma esta semana e a outra no final de maio.

O prefeito Jairo Jorge considerou bom o resultado da audiência. "Não podemos permitir que os canoenses, usuários do transporte coletivo, sofram com os problemas de gestão da Sogal. Esse é mais um movimento da Prefeitura para garantir a normalidade do transporte em nossa cidade", avalia o prefeito.

"Condicionamos a compra de passagens ao não repasse de recursos à Vicasa e a garantia de não interrupção dos serviços. As ações do Município irão garantir que os funcionários recebam seus salários em dia".

 

 

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