Transporte

CANOAS | Crise na Sogal, novo capítulo: sindicato deixa Junta Governativa; atos e consequências

Junta se reuniu pela primeira vez em 23 de março, dias depois de criada em acordo com a Justiça do Trabalho. Foto: Tony Capellão/PMC

Entidade comunicou e registrou em ata que não quer fazer parte do colegiado

Durou exatemente um mês a Junta Governativa criada para abrir a caixa-preta da Sogal. Na sexta, 16, o Sindicato dos Rodoviários comunicou a decisão de deixar o colegiado. A missão do grupo de encontrar saídas e soluções para a crise do transporte em Canoas, ponto fundamental para retomada da economia no pós-Covid, está em xeque.

Informo e, depois, comento.

 

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O presidente do sindicato, Marcelo Nunes, participou da reunião e comunicou a deicisão aos demais integrantes – dois representantes do governo e dois da empresa. Segundo ele, houve um desentendimento com a condução do trabalho especialmente em relação a Lucas Lacerda, que é um dos nomes do governo na comissão.

A Junta foi criada a partir de uma proposta do prefeito Jairo Jorge em uma audiência mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho em 17 de março. Na época, havia a chance de uma nova greve em razão do atraso nos salários e benefícios apontado pelos funcionários. Na solução conciliada pela Justiça, então, se permitiu uma espécie de 'pente-fino' na gestão da empresa a partir de uma comissão tripartitite – a Junta Governativa, com integrantes do governo, da empresa e do sindicato. A junta faz parte do acordo sobre a compra de R$ 1,38 milhão em passagens para uso no programa de Auxílio Emergencial Municipal em três parcelas de R$ 460 mil – a última delas vencendo em 23 de abril, na semana que vem.

Comento.

A decisão do sindicato deve ser respeitada mas, na prática, pode atrasar o processo de abertura de uma série de nós que prolongam a crise na Sogal além do período de pandemia. Sem uma perna, o tripé não para em pé – com o perdão da rima. A Junta, agora, entra em compasso de espera, o que só agrava as urgências do assunto. O próximo passo da comissão, imagino, deva ser comunicar o Tribunal Regional do Trabalho para que o acordo firmado em março seja revisto e o trabalho prossiga.

Até lá, conversa e convencimento – quem sabe uma boa prosa muda o resolvido?

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