O ex-deputado federal Jones Martins (MDB) envia nota negando conhecer articulação para ser indicado como secretário de Obras do governo Eduardo Leite (PSDB), como reportei na manhã desta segunda-feira em O gravataiense cotado para substituir Stédile no governo Leite; Os rápidos e os lentos.
Reproduzo na íntegra e, abaixo, sigo.
“…
Prezado Jornalista Rafael Martinelli
Sobre a matéria que envolve uma possível indicação do meu nome ao honroso cargo de secretário estadual de obras, publicada recentemente no site de notícias “Seguinte:”, peço que publiques os seguintes esclarecimentos, como forma de repor a verdade dos fatos:
1. Desconheço qualquer indicação ao meu nome, embora a simples cogitação, me deixa lisonjeado.
2. Te afirmo, peremptoriamente, que não há NENHUM patrocínio dos deputados Juvir Costella e Gabriel Souza, conforme tu referes na matéria. Aliás, você poderia consultá-los sobre o assunto, antes de publicar qualquer cogitação.
…”.
Sigo eu.
Em outro zap, o amigo Jones chama meu ‘Printe & Arquive na Nuvem’ de fake news.
Ok. Vai nem ele sabe da cogitação, só eu, né?
Mesmo que soubesse, e não tenho porquê duvidar da palavra de Jones de que não saiba, estaria na dele.
Como vazou, agiria como todo político experiente que não quer ser o aliado que ouviu do então governador de Minas Gerais Tancredo Neves: “Meu filho, diga que foi convidado e não aceitou. Assim, você sai por cima”.
Outra que gosto muito de Tancredo, e que o tempo ensina a quem acompanha a política, é que “depois que um político ganha uma eleição, seus principais adversários deixam de ser os oposicionistas e passam a ser os seus aliados”.