crise do coronavírus

13 milhões para ampliar Emergência e UTI do Hospital de Gravataí: O guri Leo juntou 21,45 vendendo latinhas, nós, a quarta economia, não? A metafisica de Zaffa

Cúpula da Santa Casa de Misericórdia apresentou projeto ao prefeito nesta sexta, em Gravataí

Duas ‘Pontes do Parque’, ou R$ 13 milhões, é o necessário para ampliar o SUS do Dom João Becker, único hospital de Gravataí. São R$ 10 milhões para construção de uma nova emergência e mais R$ 3 milhões para ampliação em 100% dos leitos de UTI. Só que, para a obra sair do powerpoint, é preciso recursos para além dos R$ 40 milhões anuais do contrato anual com a Prefeitura.

A boa notícia é que nesta sexta-feira, mesmo em tempos de contágio econômico da pandemia nas contas públicas e da instituição, a coisa andou – se ainda não financeiramente, politicamente e/ou metafisicamente.

O prefeito Luiz Zaffalon (MDB) recebeu a direção da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, que pediu apoio da Prefeitura com uma campanha de captação de recurso e articulação para liberação de emendas parlamentares.

Zaffa determinou aos secretários Régis Fonseca (Saúde) e Davi Servergnini (Fazenda) a criação de um grupo de trabalho para definir “em curto prazo” a questão da liberação de recursos, bem como a captação de investimentos da iniciativa privada.

A ideia apresentada pelos diretores Júlio de Matos e Ricardo Englert é começar as obras já em maio, mesmo com poucos recursos.

Conforme Antônio Weston, superintendente em Gravataí, a previsão é de que a ampliação da UTI seja finalizada ainda no primeiro semestre. Já a nova Emergência SUS tem o prazo de execução de um ano, a partir da desativação do Hospital de Campanha.

Com as ampliações, o Becker vai passar de dez para vinte leitos de UTI. Já com a nova Emergência SUS, a capacidade de leitos subirá de nove para 26 pacientes, além de dobrar a área física disponível.

A cúpula da Santa Casa também se reuniu com o ex-prefeito Marco Alba que, conforme nota da instituição, “se comprometeu politicamente pelas obras no Dom João Becker”.

Ao Seguinte:, Zaffa falou sobre o primeiro grande teste para o “sentimento de pertencimento”, obra metafísica que trabalha para espalhar por Gravataí, o que tratei em 90 dias de Zaffa em Gravataí: 10 coisas que o prefeito disse na Acigra.

– Vou buscar que a cidade, através de suas lideranças, entenda que o Hospital é nosso e que precisamos de uma instituição hospitalar que atenda às necessidades.

O prefeito antecipou que já vai compartilhar a campanha com integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Codes) e procurar parcerias de Acigra, Sindilojas, OAB, Judiciário, Ministério Público, igrejas, imprensa e outras forças sociais.

– A pandemia mostrou que o Becker foi o local que atendeu sempre os gravataienses mesmo no momento em que o Estado, com estruturas lotadas, fechou as portas e ficamos cada um por si. No aperto, na necessidade, na emergência aqui encontramos a saída. A sociedade precisa arregaçar as mangas e assumir este empreendimento.

Ao fim, essa é uma campanha inadiável e factível, longe de ser uma fake news como, por exemplo, em meio à crise da pandemia – e suas consequências futuras – ressuscitar o projeto de um hospital regional.

Como quarta economia gaúcha, quero crer possível agruparmos forças políticas, entidades e grandes empresas comprometidas o suficiente com sua comunidade para conseguir os R$ 13 milhões.

Basta, principalmente os que mais tem, seguir um exemplo de um ano e 180 quilômetros atrás, que tratei em O pequeno Leo juntou latinhas e doou 21,45 para hospital da cidade; agora é com as empresas gigantes.

 

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